No dia 11/10/2013 passou por São Paulo lendas ambulantes. Um, nos anos 80, iniciou o trash metal, muita velocidade e poder o falar de política e economia por incrível que pareça. Os outros simplesmente fizeram uma revolução na musica mundial e começou uma onda que tomou proporções homéricas e até hoje vemos influencias por ai na musica.
Primeiro a abertura, Megamorte detona!
O primeiro show da noite chega com a tradicional banda de trash metal MEGADEATH. Com suas guitarras sem controle e peso que treme o chão o show começa fulminante com um dos maiores clássicos da banda, Hangar 18. A partir daí um show fera comandado pelo ícone Dave Mustaine toma conta da platéia enquanto a atração principal não chega. Um show intenso e cheio de clássicos, no palco músicos completamente conscientes de que o que eles vestem ou o tipo de loucura que eles fingem no palco não importa aos fãs e sim sua música. Sem firulas, só metal, uma verdadeira ul de como se dá um show.
Tres lendas e uma herança infinita!
Não há muito que falar sobre o Black Sabbath que as pessoas já não saibam então vou me manter só no show, e que show. Foram tocadas duas músicas do álbum novo, o mesmo peso o mesmo arrepio e a mesma qualidade que tornaram a banda famosa, as músicas God is Dead e End of Beginning do recém lançado disco 13 tocadas nos meios dos clássicos fariam qualquer desavisado pensar que eram classicos da banda e nao músicas novas. Muitos diriam: “mas nossa, a banda ainda está do mesmo jeito? No evolui?”. O que eu digo para isso é nenhuma banda que mantém a personalidade “evolui” bandas como metálica simplesmente troca de estilo em busca de mais público, e vai por mim, Black Sabbath não precisa mudar pra ganhar público. Bill Ward, baterista original da banda, foi deixado de lado por problemas financeiros e sem dúvida alguma fez muita falta, porém o baterista Tommy Clufetos da banda do oy preencheu a lacuna, por mais que ele seja um puta de um batera e encaixou bem na banda, nada subistitui o Bill, senti falta, mas tinha muita coisa ali pra se encantar a pesar da falta. Eu sou muito suspeito pra falar da banda, pois sou fã desde neném, mas eu devo dizer, QUE SHOW PHODA. A classe de todos eles tocando é algo que nao se ve mais por aí. Geezer, discreto quase não mexeu as pernas ficou ai parado, na boa mexendo as mãos como se não houvesse amanhã dando vida ao baixo maluco que construiu na carreira um músico completo. Ozzy, o gênio, cantou de uma forma na qual eu nunca o vi faendo antes, geralmente o que se ouve dele sao murmurios quase nao entendiveis, porém, nesse show, ele cantou como no auge, louco como sempre andou pelo palco jogando água em todos, quase caiu por diversas vezes inclusive, um verdadeiro front man, sem igual. E o Tommy Iomi? Meu deus! Toca guitarra com uma classe sem igual. Ele parece que não mexe os braços, apenas as mãos, alcança notas absurdamente pesadas, ele se faz parecer mais do de apenas um guitarrista e sim dois quando troca de compasso no meio do riff, é algo sem igual. O que me deixou mais contente nisso foi ter visto a satisfação dele tocando, sorrindo, ele se mostrou muito a vontade mesmo no meio de um tratamento de quase 6 meses contra um câncer, não tem como não se admirar com alguem assim. Um show sem precedentes, ver a gênese de tudo que você mais gosta ver os caras que te mostraram o que é a musica que você sempre amou, sem palavras. Um show phoda num lugar phoda. Pode ser difícil, mas que venham outros shows do Sabbath.
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